sexta-feira, 31 de julho de 2009
Questionário
O que é que a minha namorada faz quando chega a minha casa?
a) Dá-me um beijo apaixonado;
b) Faz-me uma longa declaração de amor;
c) Dá-me flores e faz-me uma serenata;
d) Entra pelo quarto a dentro, acena-me com a cabeça, pede a guitarra ao meu irmão e começa a jogar guitar hero;
quarta-feira, 29 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Grande Problema...
O mal de ter sido operada é sim não poder ir ver o Tony Carreira aqui na minha zona!
Tooooooonyyyyyyyyyyy, vem cá a minha casa!!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Algo está mal neste cenário
Eu não sou pudica..., se calhar sou um pouco reservada, um tanto ou quanto conservadora, e talvez, mas só talvez, inocente....
Apenas não gosto de falar sobre sexo com toda a gente, isso tem algum mal? É que é constrangedor falar sobre certas coisas com certas pessoas...
E ainda por cima já me disseram montes de vezes que as lésbicas são umas desavergonhadas! : O Será que não sou lésbica? Oh nããããoooooo!!!!!
Pudica.... Eu...!
terça-feira, 21 de julho de 2009
Ainda bem que não sou da realeza
Se já houveram daqueles dias em que está a chover e eu tenho testes a semana inteira e treinos e de arrumar o quarto e que tenho de me levantar cedo e que me tenho de deitar tarde e que tenho estudar e fazer imensos trabalhos e que estou simplesmente cansada e que estou rabugenta e que tudo o que me apetece é apenas ficar na cama o dia todo e que ninguém me chateie, neste momento isso é tudo o que eu menos quero!
Estou farta de não fazer nada, estou farta que não refilem comigo, que me façam tudo, que não gozem comigo, que me deixem ganhar nos jogos, que me tratem como uma inválida. A única coisa que não fazem é mastigarem a comida por mim - e mesmo assim...!!
Gritem comigo, refilem, chamem-me nomes, obriguem-me a andar, chateiem-me, peçam-me coisas para eu fazer.
sábado, 18 de julho de 2009
Tenham piedade
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Declaro oficialmente
que ODEIO anestesias gerais.
- Começar a sentir a mão gelada e a doer;
- Passado dois segundos ver manchas esbranquiçadas em vez de pessoas;
- Acordar passado três horas e não conseguir sequer abrir os olhos ou falar;
- Passar as horas seguintes com sono e medo de adormecer, pois é dificil de acordar;
- E não gosto, pronto, porque a anestesista não era gira nem simpática;
quarta-feira, 15 de julho de 2009
E hoje está um óptimo dia para:
b) ir passear com a namorada?
c) estar na esplanada com os amigos?
Iupi!!
Vá, não fiquem com inveja, sempre podem ir fazer as alíneas a), b) e c), não tão boas como as minhas, mas pronto.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Os Deuses não devem gostar mesmo de mim
E quando cheguei a casa super cansada, vou-me pesar........... ansiosa para ver quanto é que emagreci......
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Ora bolas,
Não posso estar com ela no meu quarto sem ele andar a bater nas portas e na mobília, do género: "eu estou aqui por isso vejam lá o que fazem".
No outro dia veio espreitar ao meu quarto, assim como quem não quer a coisa. Por sorte a minha miúda estava a estudar e não o viu, mas eu vi o olhar que ele lançou...
Por diversas vezes já disse aos meus pais, em tom de brincadeira, que eu tenho uma namorada.
E hoje!, para tirar as duvidas todas, levou a minha namorada até à porta para ela se ir embora e mal lhe consegui dar um beijo de despedida! É que não saiu da porta enquanto ela não entrou no elevador!
Vá pessoal, partilhem ai as vossas técnicas de chantagem, que eu estou a precisar de uma bastante boa.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Dias longos
[Se não tiverem paciência de ler o post todo, leiam a parte final, é a que importa]
Desde que soube que podia ter HIV e me ter apercebido da gravidade da situação até fazer realmente o exame, estive em num estado em que nunca estive antes.
O mais parecido com o estado em que estive foi no meu 7º ano, quando tinha 12 anos, e que sabia que ia receber dois testes negativos. Hoje tinha dado tudo para ter a certeza que o teste também ia dar negativo, aliás nada mais me importava, desde que o teste desse negativo.
Em dois dias aprendi mais sobre a SIDA do que em todos os projectos que vi e que fiz sobre este tema em toda a minha vida, e já foram alguns.
Revelei-me uma completa fraca. Não estava à espera de ter reagido tão mal. Tive um ataque de pânico de 10 horas, que foi quando me apercebi da gravidade da situação, em que estive agarrada à almofada a desejar ter a minha mãe ao meu lado e que ela soubesse de tudo, de não conseguir comer nada, de tudo o que dava na televisão, que ouvia na rádio ou que via na Internet parecer estar associado a DST, de me deitar no sofá dos meus avós e pedir a todos os santinhos que me ajudassem.
Durante dois dias fiz de tudo o que me lembrava para ser boa pessoa. Não contei a ninguém sobre este assunto pois isso poderia ter algum tipo de consequência no resultado do exame – eu tenho essa ideia, apesar de racionalmente não ter lógica – e a palavra que mais repeti foi “Karma”. Fazia tudo a pensar no Karma.
Quanto mais perto do dia do exame estava, mais calma ficava, ou pelo menos sem os ataques de pânico. Se haviam momentos em que estava em pânico total, noutros não me parecia o fim do mundo ter SIDA.
Nunca tive medo da morte até hoje. Pelo que eu sei posso muito bem morrer amanhã, mas também pode ser só daqui a 100 anos. É preferível não saber do que ter uma “data de validade”, saber que tenho 10 anos, no máximo 15, de vida.
Uma vez na Clínica de Saúde foi relativamente rápido. Esperar pela minha vez, entrar, falar com a psicóloga. Eu era a nº 17 do dia de hoje. O nº 16 tinha sido a minha namorada. Ainda não tinha havido nenhum teste que tivesse dado positivo. Depois de falar com a psicóloga fui tirar sangue. Apenas um corte no dedo. Esperar meia hora… que pareceu uma eternidade… E… NEGATIVO! Nunca na minha vida imaginei estar contente por receber um teste negativo.
E a moral da história: Acho que toda a gente devia fazer o teste de detecção de HIV/SIDA. Já achava isso antes de o ir fazer e agora tenho ainda mais a certeza. Claro que dá medo, mas é preferível fazer e saber o mais cedo possível o resultado, do que ser tarde demais quando se descobrir.
Há centros de saúde que os fazem, não se paga nada e é anónimo.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Megan Fox, quer dizer, o filme que ela vai fazer:
Ai ai...
Se eu já gostava da Megan Fox, agora que ela faz de má é que eu me derreto toda....
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Expliquem-me como se eu fosse muito burra
Porque é que, sendo homossexual, não posso simplesmente chegar a casa e apresentar a minha namorada aos meus pais?
Isto é, se eu fosse heterossexual não tinha passado por uma fase de negação, uma fase de achar que era anormal, uma fase de me assumir e ver caras chocadas, caras de gozo, caras de desilusão.
Apenas chegava a casa e apresentava o meu suposto namorado aos meus pais. Não tinha de dizer: "Mãe, pai, sou heterossexual. E já agora, tenho um namorado."
Não sei se me faço entender, não tenho problemas nenhuns em ser lésbica, até me fez crescer, este "processo" de me assumir a mim mesma como pessoa.
Mas o que me irrita é que nenhum heterossexual passa por isso, porque vivemos numa sociedade heterossexual, em que todos que não sejam heterossexuais são vistos como diferentes, esquisitos, anormais, criminosos, doentes, aberrações, o que for.
Nenhum heterossexual sente a necessidade de esconder a sua orientação sexual. E porque é que haveria de sentir? Ser heterossexual é algo que não se escolhe, é algo que não torna alguém melhor ou pior pessoa. Assim como ser homossexual. Então porque é que eu sinto essa necessidade todos os dias?
E porquê? Alguém me consegue explicar porque é que eu tenho de aceitar viver nesta sociedade e ficar calada?
Que eu tenho de aceitar algo que sei que está errado, apenas porque é assim que as coisas são há muito tempo?
Ninguém devia de aceitar ser tratado como cidadão de segunda.
sábado, 4 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Pois, sim, é um post sobre soluços.
Já fiz de tudo, já parei de respirar até ficar roxa; já bebi tanta água quanto aquela que o meu organismo consegue suportar; já me pregaram imensos sustos (até já me tentei pregar um susto a mim mesma para ver se passava); já fiquei com a cabeça para baixo e bebi água assim, o que não é nada confortável e ainda me engasguei.
Até me pus a pesquisar pela internet quais as formas de tratar os soluços e nenhuma deu!