quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu devo ser muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito burra*



*Mas não consigo entender de todo estas coisas.
E eu sou uma pessoa bastante compreensiva, e com vontade de perceber o que se passa à minha volta. Principalmente quando se trata de religiões, que é algo que me atrai.
Mas isto, uma rapariga da minha idade que foi violada, - violada! - ser condenada por isso? Ela? E o violador - que se calhar vai continuar a abusar de pessoas- fica impune?
E o pior é que provavelmente ela acha que têm mesmo a culpa, que mereceu até.

Que raio de pessoas que este mundo tem.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A minha família adora brindar-me com estas pérolas

Com um tom muito filosófico, como se estivesse a dizer algo muito serio, verdadeiro e justo:

"Sabes, antes isso [ser homossexual] do que uma doença ruim. É verdade."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A guerra do divórcio

Os pais, enquanto casal, por vezes esquecem-se dos filhos.
Quando têm problemas não os sabem resolver da melhor maneira (se é que há alguma), entram em conflitos e os problemas deixam de ser só deles e passam a ser também dos filhos, crianças muitas das vezes.

Conheço duas situações neste momento, de dois amigos, em que os pais se estão a divorciar.
As situações são diferentes, mas ambos me confidenciam, um pouco tristes, que já não aguentam mais. Estão fartos dos berros, das discussões, dos choros. Não conseguem estudar de tanto ouvirem as portas a bater. Que mais valia separarem-se já, se é para isto.
Vêm para a escola com uma lágrima ao canto do olho, com vontade de gritar.
Um deles já ganhou ódio a um dos pais. Outra, gosta de ambos e vai-lhe custar muito, mas já não aguenta a situação.


Todos os casais tem problemas, é certo. E não devem desistir da relação, devem discutir os problemas e resolve-los.
Mas não em frente aos filhos.
Mas não deixar que a situação dure anos.
Mas não provocar outras vitimas, que são as crianças.

Os pais deviam de amar os seus filhos, acima de tudo. Deviam de cuidar deles, de os proteger, de os amarem, de serem o abrigo deles.
É triste ver quando isso não acontece.

domingo, 24 de janeiro de 2010

[Um dia irei ter saudades dos meus tempos de escola]

Quanto mais tenho de estudar, menos vontade há...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010




Dá cabo de mim ver miúdos de 11, 12 anos a fumar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Provavelmente o meu gosto musical mais estranho

O dia em que fiquei com ciumes dos Simpsons (quase)


A mulher da minha vida fica tão ofuscada quando está a dar os simpsons que não ouve mais nada. Acho que nem se fosse um terramoto ouviria.
Por outro lado, ela gostava de ter o cabelo da Marge.

Ai ai....

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O dia corre bem quando se recebem boas noticias

Daqui a menos de três meses vou uma semana para um país completamente desconhecido, dormir em casa de pessoas totalmente desconhecidas.



Parece-me bem. : )

sábado, 16 de janeiro de 2010

Um dia...




Cada vez estou mais apaixonada por casas antigas, em ruas antigas, em zonas antigas das cidades.

Uma casa em que os varandins sejam feitos à mão e diferentes de casa para casa, em que possa deixar a porta aberta o dia inteiro sem problemas, em que possa conversar com os vizinhos da frente pela janela. Não precisa de ser grande, não quero casas grandes, mas confortável.

Um dia, compro uma alegre casinha numa zona antiga. Talvez na zona histórica de Lisboa.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Finger Drums



Tenho de arranjar uma coisa destas para andar por aí a dar musica.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O mundo deveria de ser perfeito, mas não é.

Os LGBT são uma minoria e não lutam assim à tanto tempo quanto lutam, por exemplo, as mulheres(corrijam-me se estiver enganada). E têm muitos outros factores que prejudicam esta luta - que não deveria de haver - pelos direitos humanos.
Mas por outro lado, podem esconder aquilo que são e não lutam com tanta força. E estes dois últimos pontos são da nossa inteira responsabilidade.


Quantos de nós vivemos o dia a dia escondidos, com medo de sermos olhados de lado?
Quantos de nós agimos como se fossemos mesmo diferentes?
Quantos de nós ouvimos opiniões homofóbicas e não dizemos nada?
Quantos de nós escondemos quem somos?
Quantos de nós não vão às marchas, só porque não tem paciência?


A luta faz-se todos os dias, a todos os momentos. E provavelmente os homossexuais sempre serão discriminados - se as mulheres que são uma maioria o são, mais facilmente os LGBT serão - mas essa discriminação irá agravar-se se não fizermos nada.

Se neste momento o casamento e a adopção, e todos os outros Direitos que devíamos de ter, não os temos, deve-se em grande parte a nós, LGBT.
Por isso, antes de dizermos que ninguém nos respeita e essas coisas, devemos pensar o que é que fizemos hoje pela nossa luta.





P.S- Em parte, este post é uma critica (também) a mim, que todos os dias poderia fazer muito mais.


[O post foi alterado, inicialmente começava com esta parte]

A luta pela pela igualdade das mulheres começou há muito tempo atrás.
A mulher era inferior ao homem, e ponto final. Era isto que se pensava e por mais que se fizesse continuava a ser.

Tiveram de lutar bastante, todos os dias, toda a vida. Muitas morreram, muitas foram presas, muitas torturadas.
Até que em 1945 a igualdade de direitos entre homens e mulheres é reconhecida em documento internacional, através da Carta das Nações Unidas. Mas a luta não acabou aí - ainda mal tinha começado.
Mesmo sendo reconhecida, na teoria, a igualdade entre mulheres e homens, na pratica não é isso que se verifica.
As mulheres são ainda nos dias de hoje vitimas de discriminação, e não é pouco.
Mas não baixam os braços, cantam a uma só voz e lutam todos os dias sem esconder aquilo que são.
E isto, esta discriminação, passa-se com uma maioria!, que luta há muito, muito tempo. Não é justo, mas é verdade.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Para ler e reler e reler.

(...)As pessoas de que estamos a falar, as pessoas para quem e em nome de quem estamos a legislar, nasceram numa sociedade largamente homofóbica, à semelhança da experiência terrível do racismo para muitas pessoas negras em várias sociedades, e à semelhança da experiência terrível do sexismo para muitas mulheres. Nasceram para uma sociedade que lhes disse que o seu amor não tinha nome; que o seu destino era obrigatoriamente a heterossexualidade; aprenderam nomes insultuosos para designar o mais íntimo e estruturante das suas personalidades; viram-se obrigadas a viver na vergonha, no silenciamento e na ocultação; em tempos e lugares não muito distantes foram encarceradas, torturadas, submetidas a tratamentos forçados, enviadas para campos de concentração. Ainda hoje e entre nós, temem represálias no emprego, temem o insulto na rua, temem a alienação familiar e das redes de amizade. Essas pessoas não são as figuras estereotipadas de um certo imaginário homofóbico, nem as pessoas que, como eu, tiveram o privilégio e a sorte de poderem falar hoje e aqui, neste dia histórico. Eles e elas são nossos irmãos e irmãs, pais e mães, filhos e filhas, amigos e amigas, vizinhos e vizinhas, colegas de trabalho. São pessoas de todos os níveis sociais, ricas e pobres, do campo e da cidade, jovens e idosas, conservadoras ou liberais – e esperam de nós um gesto de reconhecimento. Mas legislamos a favor da igualdade também em nome de todos e todas nós, cidadãos e cidadãs da República Portuguesa - porque nenhum e nenhuma de nós será livre e poderá em consciência usufruir dos seus direitos enquanto estes forem negados ao seu próximo.

(...)No dia seguinte à efectiva possibilidade de dois homens ou duas mulheres casarem civilmente, se assim o entenderem, respiraremos um ar mais livre, cresceremos como democracia, promoveremos a inclusão e acarinharemos a diversidade na igualdade. Nesse dia, o arco-íris – símbolo da luta dos gays e das lésbicas pela sua dignidade plena - será também um símbolo da nossa República.
Miguel Vale de Almeida.

Antes era "Ai, nem pensar nisso!". Agora é vê-los a fazerem negócio.


Após a crise, empresas esperam que aprovação do casamento 'gay' revitalize mercado

"Uma lufada de ar fresco." É isso que a aprovação da união entre pessoas do mesmo sexo pode significar para a "indústria dos casamentos", admite o director da Exponoivos, António Brito. Por isso, as empresas presentes na feira deste ano, que começa hoje em Lisboa, "estão já preparadas para surpreender os casais homossexuais", com opções para este "nicho de mercado", acrescenta.





Mas é bom, é bom.
Continuando assim qualquer dia abre uma loja de roupa, com t-shirts a dizer "Eu adoro os meus dois pais!".
É só esperar para ver. Ainda vão ser os gays que vão tirar Portugal da crise. :P

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Um passo já está

Vá Sr.Presidente , apostei 5 euros em como promulgava o projecto de lei do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Força aí. ;)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Querem crescer rápido, fazer tudo. Esquecem-se do principal.

Hoje soube que uma miúda, que andava comigo na escola, engravidou aos 14 anos. Entretanto teve o filho aos 15 anos, e foi morar com o namorado, provavelmente em casa dos pais dele. Agora tem 16 anos e o filho vive com a mãe dela, pois foi-lhe retirado pela segurança social. Ela raramente vê o filho, não estuda e não trabalha.

Há quem diga que a rapariga é que é a vitima, coitada, ficou com a vida estragada.
Não entendo isso. Ela fez o que quis - até não ficar com o filho -, tudo de livre vontade.
Teve relações, engravidou, saiu de casa, não faz nada pela vida e não está com o filho porque não quer. Se há alguma vitima nisto tudo é o filho.
O filho que tem uma mãe e um pai que o abandonaram.
O filho que tem uma mãe e um pai que não fazem nada para estar com ele.
O filho que tem uma mãe e um pai que agem como se ele fosse apenas um descuido, e não uma vida.



Ainda bem que o filho não está com os progenitores.

Um dia

irei ser vegetariana. Quando deixar de gostar tanto de hamburguer...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mais de 90 mil pessoas que querem mandar na vida dos outros (já que não mandam nas deles...)

Mais de 90 mil assinaturas a favor de um referendo sobre o casamento homossexual (entre pessoas do mesmo sexo! O casamento não tem orientação sexual!) serão entregues esta terça-feira na Assembleia da República por um movimento que defende a suspensão do processo legislativo.



Agora referendam-se direitos...

Vamos até esquecer o facto desta gente não ter nada a ver com o facto dos outros se casarem ou não (em vez de se preocuparem com os futuros casamentos dos outros,preocupem-se com os vossos casamentos falhados).
O casamento não teria um maior significado se todas as pessoas se pudessem casar com quem amam, quer seja ou homem, ou uma mulher?
Falo por mim, se quisesse casar com um homem, acho que seria muito melhor saber que não seria um direito exclusivo meu, mas sim de todos os seres humanos...

domingo, 3 de janeiro de 2010

E o ano começa bem



Gilmore Girls, desde o inicio, na sic mulher! :D