sábado, 28 de agosto de 2010

O pedido mais estranho que o meu irmão me fez

"Podes fazer um filho com o Marilyn Manson?"

Eis o resultado:



Façam o vosso, com celebridades ou com outras pessoas aqui.

Politiquices

Não percebo tanto de politica quanto gostaria, mas há uma coisa que eu sei sobre politica: toda a gente tem algo a dizer.
Nos cafés, nos intervalos de trabalho, nos almoços de família, nos casamentos, nas festas de aniversários, no percurso de metro. Seja com quem for, sobre o que for, a conversa vai sempre parar à política.

Diz-se mal da economia, comenta-se o crescente desemprego, diz-se mal dos bancos.
Diz-se mal da justiça, comenta-se a vergonha da lei, diz-se mal da corrupção.
Diz-se mal dos imigrantes, que só cá vêm tirar o nosso emprego, a nossa comida, a nossa casa, o nosso dinheiro, o nosso país. Que deviam ser exportados, exilados, que voltem para o seu país.
Compara-se Sócrates a um Hitler moderno, a esquerda à promiscuidade cobarde, a direita a irreflectidos ditadores.

No fundo, para um cidadão comum se mostrar conhecedor de política basta uma coisa: dizer mal de tudo.

Mas como eu mantenho a esperança ingénua de que as pessoas não gostam de ser apenas comuns e dizer mal de tudo, deixo aqui o meu apelo.

Aprendam sobre política, sejam cidadãos activos no partido que querem que vos represente, tentem fazer alguma coisa se não concordam com nenhum partido em particular, participem em manifestações, falem com razão e, principalmente, ajam.
Em vez de sermos políticos de almoços de sábado podemos ser cidadãos a decidir o futuro do nosso país. Basta querer, e não ocupa assim tanto tempo.

Afinal, tudo é política.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Hoje milhares de pessoas assistiram a um tiroteio em directo

e não consigo deixar de duvidar se viram aquilo como vidas reais que se perderam, ou como uma serie policial qualquer.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sim, sou menina da cidade.

Ontem à noite estava eu muito bem no computador e de repente olho para a parede. Os meus olhos ficam espantados: um crocodilo*!!
Começo a chamar os meus pais, o meu pai vem a correr e teve uma luta feroz, tentando agarra-lo. Não conseguiu e ele escapou, foi para dentro do quarto.
Mesmo sendo enorme escondeu-se de tal maneira que ninguém mais o viu a noite toda.

Peguei nas minhas coisas e fui dormir para o quarto do meu irmão.

Confesso que este pequeno animal despertou em mim os pensamentos mais homicidas que tenho.

*Admito que pode ter sido uma pequena lagartixa, mas quase que parecia um crocodilo. Juro.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ODEIO

Aquela sensação de não fazer a mínima ideia do que fazer e que seja qual for a decisão, nos vai guiar até ao caos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Programa do dia:





sábado, 14 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Hoje o meu irmão disse-me que eu não era feita para este mundo, por ter saído da sala quando ele estava a ver um programa de sobrevivência em que matavam coelhos de forma "rápida e indolor".
Vou fingir que ele me queria elogiar.

Dito isto, vou tentar superar mais uma prova violenta, e vou ver "Os Mercenários".


Bom fim de semana! :)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Karma

Tirei uma casa a mais sem ninguém ver no monopólio, e acabei o jogo com tanto prejuízo que até tive de dar a sandes que estava a comer como dinheiro.

Está assim reposto o equilíbrio entre o bem e o mal por hoje.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

às vezes gostava de poder viver mil anos...

Desde pequenos que nos perguntam o que queremos fazer quando formos grandes.
Se nessa altura achavam engraçado, e eu também achava, quando eu respondia que “queria ser astronauta ou paleontóloga ou outra coisa qualquer”, agora não acham tão engraçado quando não sei bem o que quero fazer da minha vida profissional. Nem eu acho engraçado.

Há medida que vou passando de ano e avançando no ensino escolar, deparo-me com cada vez mais decisões que irão marcar o resto da minha vida. Para o ano é uma das escolhas mais importantes, se não a mais importante: a escolha do curso.

Desde a infantil que já pensei em inúmeras profissões, mas só no 9º ano é que achei ter a certeza do que queria fazer. Queria seguir a área de Desporto. Daí ter escolhido a área de ciências para fazer o secundário.

Rapidamente me apercebi que essa escolha não era o que eu realmente queria. Sempre gostei de desporto, mas dizia que queria essa área por outros motivos.
A partir daí tive de começar a pensar em profissões, e agora sem o espírito de brincadeira. Vejo os meus colegas a saberem o que querem fazer, vejo alguns que sabem desde sempre o que querem fazer, e eu nada.

Até que chegou outra certeza. Se nos primeiros testes vocacionais que fiz, esta nova área era a menos aconselhada, fui crescendo e começou a ser a única que fazia sentido. Direito, a luta pela justiça e igualdade que sempre quis, e que fui ganhando capacidades para isso. Daí a inscrever-me para o exame de acesso à faculdade, História, passaram-se dois anos com esta certeza, e obti bons resultados. Esta área poderá proporcionar-me conhecimentos que eu sempre quis, e fazer carreira profissional em áreas que me fascinam cada vez mais, e é quase perfeita para mim.

Quase perfeita. Neste momento vejo as minhas decisões definitivas a quererem mudar de novo. Mas, de uma certa forma, parece-me que estou a desistir de uma área antes de sequer a experimentar, e esta sensação perturba-me.

Para algumas pessoas ter vários gostos pode ser bom, mas para mim é frustrante. E faz-me pensar se algum dia conseguirei sentir-me realizada profissionalmente com a escolha que fizer. Seja ela qual for.

É este o, provavelmente único, motivo porque eu gostava de ser imortal, ou ter pelo menos 300 anos. Para poder estudar todas as áreas que gostaria de saber.

Alguma dica para me ajudar a escolher?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

De regresso à realidade

A maioria das pessoas são ateias.

Vivemos a nossa vida a acreditar que descendemos dos macacos, na teoria do Big Bang, que a Terra gira à volta do Sol, que o Céu é o Universo, e que o Inferno são histórias para assustar as crianças. Afirmamos a pés juntos que a única coisa em que realmente acreditamos é a Ciência.

Passamos os dias a contar anedotas sobre Deus, a cometer todo o tipo de pecados, a adormecer em Igrejas. A gozar com as religiões, com os crentes, a chama-los de ignorantes. Dizemos que a religião é história antiga, que se não há provas, não é verdadeira. Invenções passadas, de humanos que não sabiam explicar a origem do fogo, da força da gravidade ou de sismos.

E por isso, a maioria das pessoas são ateias. Até precisarem de Deus.

Mas nos momentos em que temos medo, temos muito medo, a única coisa a que recorremos, interiormente, é a Deus. Pedimos a todos os santinhos que nos lembramos, pensamos nas aulas de catequese a que fomos obrigados a ir, em todas as esmolas que demos para impressionar quem ia connosco. Pedimos ao Deus a que dizemos não acreditar para nos ajudar. Pedimos a Deus que nos salve, e aos que amamos.

Por muito que seja a Ciência que possa salvar, e que acreditemos nisso, pedimos a Deus que esteja com os cientistas.

Apenas rezamos, e esperamos que Ele exista, que nos perdoe, e que nos ajude.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Soltroia

Então até já.
Boas férias. :)

domingo, 1 de agosto de 2010

A melhor coisa de andar com insónias é, depois de duas horas de sono, levantar e ir dormir para a praia.


E o quanto eu gosto da praia assim, vazia logo pela manhã.
Para ser perfeito só falta o sol.