domingo, 28 de junho de 2009

Stonewall 40 anos

Em Nova York, no dia 28 de Junho de 1969 o bar Stonewall-Inn foi local de mais uma rusga policial - mais uma vez sob a alegação de falta de licença para a venda de bebidas - e todos os travestis que se encontravam no bar foram presos. Mas, ao contrário das outras vezes, as pessoas resolveram resistir, em solidariedade com os presos. O clima foi ficando cada vez mais tenso. Gays e lésbicas de um lado, os polícias do outro e os travestis presos. Depois de dois dias de confrontos intensos, a polícia desistiu. Esta data fica na história do movimento LGBT como o dia do Orgulho Gay, motivando, em todos os inícios de Verão, paradas e marchas pelo mundo inteiro.

Muito mudou, mas há ainda muito (!) por mudar.

sábado, 27 de junho de 2009

Eu





não





tenho





nenhum





namorado!!!








Já me sinto um pouco melhor...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Uma daquelas pessoas que eu achava que eram imortais

Os problemas dos telemóveis

Eu devo de ser a pessoa que, a seguir aos habitantes da floresta da Amazónia, liga menos ao telemóvel. As pessoas ligam-me uma, duas, três vezes e eu nem vejo. Ou às vezes ligam-me e eu limito-me a dançar ao som da musica quando não me apetece atender.
E quanto a mensagens... Das duas uma: ou respondo logo, quando é algo importante; ou mando o telemóvel para cima da cama e esqueço-me de responder.
O telemóvel para mim serve para o despertador e para dizer "mãe o telemóvel ficou sem bateria, por isso não te pude ligar a dizer onde estava".


Agora vamos ao post em si: Eu odeio, odeio (vá, é mais ficar amuada tipo miúda mimada) quando não me respondem às mensagens. Até pode ser a mensagem mais simples do mundo "Ok", mas por favor, respondam-me!
Odeio ficar na ignorância: "Será que recebeu?", "Será que aconteceu alguma coisa?", "Será que está chateada comigo?", "Será que está a vir para minha casa a estas horas e por isso não responde?", "Será que a raptaram, levaram-na para Saturno e estão a fazer experiências com ela?".
E depois fico a noite toda acordada, à espera da resposta, a olhar para o telemóvel de 5 em 5 minutos, e quando finalmente adormeço sonho que estou a receber a mensagem, volto a acordar, olho para o telemóvel e a mensagem ainda não chegou!!
É realmente paranóico!



E agora vou descansar, que esta noite mal dormi à espera de uma mensagem.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Antes de se começar uma relação devia haver um papel escrito a dizer tudo o que a outra parte tem direito.

Eu gosto muito do meu quartinho, as paredes, a cama, os lençóis amachucados, as secretárias com pacotes de bolachas, o roupeiro com cintos e ténis espalhados, e as gavetas cheias de roupas.
Gosto. Gosto mesmo da minha desorganização. A minha mãe já não gosta tanto mas isso é outra coisa.


Dito isto, digam-me, caros especialistas em relações, por acaso a minha namorada pode estar no meu quarto e sabe-se lá porque começar a abrir as minhas gavetas, e a gozar com as minhas camisas favoritas? E com os pijamas coloridos que a minha avó me deu (e que diga-se de passagem eu também gozaria) ? E abrir o armário e dizer "O que é isto?" com um ar espantado/divertido referindo-se à desorganização (mas para o armário eu tenho uma desculpa, é que eu passo muito tempo lá) ?





(A sorte é que se não fosse esta curiosidade pelas minhas gavetas nunca tinha descoberto aquele top preto que andava desaparecido...)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O meu carro de sonho:




domingo, 21 de junho de 2009

Corrijam-me se estou enganada,

É impressão minha ou durante um fim de semana inteiro nenhum telejornal foi capaz de mencionar a Marcha Orgulho LGBT uma única vez (mas falar do Cristiano Ronaldo a cada 5 minutos e lembrar que o Tony Carreira teve muitos fãs presentes já) ?


Adenda:




quarta-feira, 17 de junho de 2009

É normal pensar que a nossa sogra é uma mulher que mete muito medo e tem, sabe-se lá porquê, uma caçadeira?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os anúncios que passam nas televisões portuguesas tem graves danos a nível pessoal e psicológico:



E que agora passo a vida a sonhar contigo cantar isto!

E cantar Tony Carreira não é bom para a pouca reputação que me resta....

sábado, 13 de junho de 2009

Uma questão de princípos

Aquilo que distingue as grandes pessoas das outras são, entre outras coisas, os seus princípios e a forma como os seguem. Pelo menos devia ser assim, devíamos ser pessoas de palavra, lutarmos por aquilo que acreditamos, fazermo-nos ouvir quando achamos ser portadores de razão e aguentar com as consequências. Claro que temos de estar sempre abertos para ouvirmos os outros, nada nós diz que nós é que temos razão, e ouvindo os outros até nos melhoramos e fundamentamos melhor as nossas opiniões. Mas uma grande pessoa segue aquilo em que acredita até ao fim e não se desvia por outros caminhos. Como me disseram, os fins nunca justificam os meios.

Desde que me apercebi disto, e desde que quero ser alguém diferente, que tento seguir os meus princípios. Cada vez mais me tenho melhorado como pessoa, tenho opiniões fortes que defendo até à última, mas tento sempre ouvir as dos outros e tento percebe-las.

Mas no outro dia numa discussão, em que eu dizia isto mesmo, que as pessoas devem agir conforme os seus princípios e direitos, opiniões e objectivos, acusaram-me de eu própria não o fazer, de eu violar os meus direitos e ir contra os meus princípios. Neguei, pedi exemplos. Tive de me calar, e ficar cá dentro a remoer o assunto.

O exemplo foi simples: eu até posso querer beijar a minha namorada em público, e acho que tenho esse direito, mas não o faço.

Ora, eu defendo a igualdade, defendo que todos temos direitos iguais independentemente da orientação sexual, raça, género, etc. Somos todos iguais, temos todos os mesmos direitos e deveres. No entanto vou contra isso todos os dias.
Se eu própria, que digo defender tanto a igualdade, não beijo, não dou a mão, não dou um abraço à minha namorada só porque alguém pode achar mal, não estarei eu a contribuir para continuar a haver discriminação?
Eu própria estou a agir como se fosse diferente!

Se todos os homossexuais desde sempre tivessem feito o seu dia-a-dia normalmente, hoje já era a coisa mais normal e banal do mundo, já ninguém ficava espantado por ver duas raparigas aos beijos, dois homens com uma filha, duas mulheres casadas. Obviamente que percebo que houve quem fizesse isso e fosse morto, fosse preso, fosse considerado doente, fosse posto fora de casa, fosse agredido tanto verbalmente como fisicamente, etc. Mas de certeza que pelo menos se sentiram orgulhosos de quem são!
...já me estou a desviar e a por as culpas nos outros.

Voltando atrás, depois dessa conversa prometi-me que ia mudar. Que não podia ser assim, que era inadmissível, até tinha vergonha de mim por criticar quem não segue os seus princípios e eu fazia o mesmo.
Mas hoje desiludi-me outra vez. Hoje neguei que namorava com uma rapariga, disse que era invenção de quem o estava a dizer, para nem ligarem.
Nojo. Nojo. Nojo de mim é o que sinto. Mas do que tenho eu medo? É o medo que não deixa as pessoas avançarem, é o medo que nos deixa parados na porcaria onde estamos. Mas, repito, do que tenho eu medo? Não sou eu igual a todos os outros, não tenho os mesmos direitos, não sou a mesma pessoa, apenas com o pormenor de ser homossexual?
Então porque continuo eu própria a agir como se fosse diferente, só para não incomodar, chatear, aqueles que me consideram diferente? Para lhes dar razão?
O que estou eu a fazer se não estar a contribuir para a infelicidade de próximos?

Estou a ir contra os meus princípios, contra aquilo que eu defendo, contra aquilo que eu acredito. E isto não pode ser. Preciso urgentemente de mudar. Preciso de todos os dias caminhar pela rua com orgulho de ser quem sou. Preciso de ser alguém…

Preciso de ser uma Rosa Parks.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A nova Revolução

Hoje tive um sonho.
O sonho começava com a capa de um jornal a dizer "A nova Revolução" e com uma imagem daqueles duas mulheres que se querem casar e foram a tribunal lutar por esse direito, e que eu não me recordo dos nomes, só tenho a imagem delas presente na minha cabeça.

Depois de repente já estava na rua com a mulher que eu amo, em frente a um tribunal. Nessa rua haviam um número de tribunais igual ao numero de defensores do amor e há frente de cada um havia um casal com um advogado e a família ao lado a exigirem o direito de casar, e mesmo aqueles que já o podem não se casavam até todos terem os mesmos direitos.

Eram imensos. Havia fotógrafos por todo o lado, e pessoas às janelas dos tribunais como se fossem casas. Depois apareceu uma juiz no alto e começou a falar dos direitos e que o mundo não podia continuar assim, e no final disse que todas as pessoas deviam ter os mesmos direitos, e que o primeiro passo era o direito de se casarem, e de repente o cenário das pessoas em frente ao tribunal desapareceu e foi substituído por homens e mulheres vestidos a rigor para se casarem com quem amam.

Aqueles que ao principio estavam às janelas com olhar reprovador agora tinham lágrimas de esperança, acreditavam na igualdade.

A felicidade reinava, e sentia-se o amor que unia as pessoas.





A nova Revolução...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Hoje assumi-me como lésbica a uma rapariga que, como primeira reacção, se riu na minha cara por achar que eu estava a gozar.

Hoje uma professora perguntou se eu não queria falar com uma psicóloga.




Hoje o dia não foi bom.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Marcha 09



Daqui..


Ora bem, esta vai ser a primeira Marcha Orgulho LGBT a que vou. Aliás, pensando bem, acho que é a primeira vez que vou defender alguma coisa daquilo que acredito.
Pelo que já andei a ler, devido ao Arraial não se realizar no mesmo dia, a Marcha este ano vai ter menos aderência que no ano passado.
Eu nunca fui a nenhuma das duas, e entendo que o Arraial seja bastante divertido, mas o que é preferível?
Ir divertir, ouvir musica e beber uns copos, ou ir lutar pelos nossos direitos e fazer a diferença?
Eu cá se tivesse que optar apenas por um, escolheria sem pensar duas vezes ir à Marcha.

E vocês?

Onde e quando?

Lisboa 20 de Junho de 2009
Príncipe Real 17.30



Adenda: Compreendo que há quem não more em Lisboa e que vir dois fins-de-semana cá não é propriamente barato, e possa haver gente que simplesmente não pode pelos mais diversos motivos. E também acho que o ideal seria mesmo as duas coisas no mesmo dia, até porque a meu ver é do interesse de quem organiza ter o máximo de pessoas que conseguir. Não acho que tenha sido uma boa ideia das organizações.
Mas já ouvi pessoas que moram em Lisboa, e que estão disponíveis em ambos os dias, a dizerem que não vão à Marcha, porque de qualquer das maneiras já não iam, e isso eu não compreendo.
Então para essas pessoas é preferível ir divertir uma noite do que lutarem pelos nossos direitos?, do que, por exemplo, chegar a casa no final do dia e poderem estar casados com a pessoa que amam?
Bem, infelizmente também me parece que este ano não vai haver tanta gente como dizem que houve o ano passado... Esperemos para ver.

domingo, 7 de junho de 2009

2012

Uau...

Sobre o que é?

A cultura Maia afirma que a terra, como a gente conhece, terá um fim no ano de 2012. A teoria revela que o fim da terra começa com o alinhamento planetário e uma inversão dos pólos da Terra após um grande tsunami . Após isto o caos se instala e o planeta terra começa a se tornar inabitável.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Porque é que a maioria dos heterossexuais ficam chateados e acham ofensivo alguém lhes perguntar se eles são homossexuais, e eu não posso ficar ofendida por eles partirem do principio, sem sequer perguntarem e como se fosse uma verdade absoluta, que eu sou heterossexual?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Ajuda procura-se"

Tenho um grande defeito, um defeito mesmo muito chato.
De todas as vezes que vou a andar pelas ruas de Lisboa e assim, e vejo pessoas com panfletos, não sei bem porquê começo a aproximar-me delas, e aceito todos esses panfletos!

Hoje, em meia hora, coleccionei 6 panfletos, desde "Emagreça 20 kg em 2 semanas!", passando por "Quer 10.000 euros agora?" ou "Jesus Cristo é a salvação", até "Oferta: Viagens por todo o mundo!"

Isto não pode ser. Chego ao metro com as mãos ocupadas, e depois sinto-me mal por deitar os papeis para o lixo, porque pode sempre dar jeito, nunca se sabe quando vamos precisar de saber onde "Vende-se todo o tipo de rodas desde bicicletas a carros".

Mas prometo que me vou tratar, não posso continuar assim, já tenho a secretária cheia de papeis. Não dá.
Alguém sabe onde me posso curar?

terça-feira, 2 de junho de 2009

( Vida de estudante complicada )

E para o último teste do ano, estuda-se 2 horitas, vá, para bater o meu recorde pessoal e não me sentir mal pelo resto do ano que passou. E depois,

FÉRIAS!! (quase)