terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A guerra do divórcio

Os pais, enquanto casal, por vezes esquecem-se dos filhos.
Quando têm problemas não os sabem resolver da melhor maneira (se é que há alguma), entram em conflitos e os problemas deixam de ser só deles e passam a ser também dos filhos, crianças muitas das vezes.

Conheço duas situações neste momento, de dois amigos, em que os pais se estão a divorciar.
As situações são diferentes, mas ambos me confidenciam, um pouco tristes, que já não aguentam mais. Estão fartos dos berros, das discussões, dos choros. Não conseguem estudar de tanto ouvirem as portas a bater. Que mais valia separarem-se já, se é para isto.
Vêm para a escola com uma lágrima ao canto do olho, com vontade de gritar.
Um deles já ganhou ódio a um dos pais. Outra, gosta de ambos e vai-lhe custar muito, mas já não aguenta a situação.


Todos os casais tem problemas, é certo. E não devem desistir da relação, devem discutir os problemas e resolve-los.
Mas não em frente aos filhos.
Mas não deixar que a situação dure anos.
Mas não provocar outras vitimas, que são as crianças.

Os pais deviam de amar os seus filhos, acima de tudo. Deviam de cuidar deles, de os proteger, de os amarem, de serem o abrigo deles.
É triste ver quando isso não acontece.

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