quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Amai-vos uns aos outros.

Fui criada num seio familiar e social católico. Lembro-me do crisma da minha prima quando eu era pequenina, lembro-me de, quando entrei para o 1º ano, ter entrado no 1º ano da catequese, lembro-me dos domingos em que me levantava cedo para ir à missa, lembro-me da minha primeira comunhão. Não tudo recordações óptimas, mas fizeram parte da minha educação. E ficou por aí o meu percurso católico, embora a religião seja algo que continua a acompanhar-me.
Não estando a escrever sobre a religião ser boa ou não, lembro-me também de alguns ensinamentos que fui aprendendo, principalmente os proferidos pela família católica: “os homossexuais são aberrações”. Não li a bíblia, mas duvido que fosse essa mensagem que Jesus, se realmente existiu, queria transmitir.

Recentemente, conheci uma rapariga, católica e catequista, e com uma orientação sexual não reconhecida como a correcta aos olhos da sua Igreja. Se é difícil para um homossexual ateu, ou que está desligado da religião, todo o processo de identificação pessoal, para alguém que seja católico, e que foi ensinado a acreditar no que os padres dizem, deve ser catastrófico.

Não querendo eu fazer depreciações sobre este tema tão sensível que é a religião, queria só acabar dizendo que não é Deus que faz a religião, são os homens. E os homens erram. E que, se Deus existe, então acredito que a sua mensagem fosse de amor. Amai-vos uns aos outros. Não odiai-vos.

1 comentário:

AM disse...

Obrigada :D por tudo até agr XD