quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ser ou não ser (imortal) ?

Tema de conversa: Se pudessem escolher entre ser mortal ou imortal, o que escolhiam?

Andei a perguntar a algumas pessoas o que escolhiam nessa situação. E as respostas foram entre "Escolhia ser mortal, não quero ver as pessoas de quem eu gosto da morrer e eu ficar cá" e "Quero ser imortal. Eu sei que as outras pessoas vão morrer, mas eu não quero".


A minha opinião? Não sei bem...
Ser imortal teria as suas vantagens, poderia ter vivido a história do mundo, em vez de a dar pelos livros, poderia tirar imensos cursos nas mais variadas áreas, poderia lutar por inúmeras causas nobres e ver os direitos a serem conseguidos, podia fazer tanta coisa!, sem ter de me preocupar com o tempo. Mas...
Por outro lado, a definição de vida é mesmo período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte de alguém. Será que a vida teria sentido, se não houvesse um final? Se podemos ter uma coisa para sempre, acho que não a aproveitamos como deve de ser, nem lhe damos a importância que merece...

E qual é a vossa opinião?

6 comentários:

Valsa Lenta disse...

Mortal - sem qualquer dúvida! Seria duro demais carregar com o passado, lidar com o presente, ter dúvida quanto ao futuro e saber que não tinha fim. E quando estivesse finalmente cansada de estar, de ser, esgotada de tudo?! Céus! saberia que nada teria fim.


Felicidades

ML disse...

Mortal! Mas mortal com a capacidade de viver bem mais do que uns utópicos 100 anos. Mortal com a capacidade de dizer basta quando eu bem entendesse. Acho demasiado curto a nossa esperança média de vida... demasiado...

Kate disse...

Eu gostaria de nascer mortal, e a dada altura da minha vida adquirir a imortalidade. Por ter sido mortal, daria valor ao que poderia fazer com tanto tempo, e quando me tornasse imortal saberia como usá-lo da melhor maneira.
Tornava-me na pessoa mais sábia de sempre, descobria uma forma de reviver as pessoas, trazia todos os que amava de volta à vida, em toda a minha sapiência concedia-lhes a imortalidade e vivíamos todos felizes para sempre. Fim :D

João Roque disse...

Mortal!

Rita disse...

Eu daquelas que acha que se nós só damos importancia a uma coisa por a podermos perder eventualmente, talvez, um dias então não lhe damos assim tanta importancia por isso não tinha muitos problemas em relação a ser imortal... mas sem mais informações não escolhia essa hipotese...
Porque ser imortal é não ter escolha. Vives e pronto, independentemente das condições não tens hipotese de escolha. Assusta-me muito mais a ideia de ficar viva para sempre mesmo quando nada mais me prendesse a esta vida do que a morte.
Aliás... da morte eu não consigo ter medo (tenho medo da doença que me levará, do camião descontrolado que me atropela, do enxame enraivecido de pirilampos que me ataca, do ataque de soluços que me matará... sei lá) porque me parece que ou é algo que mete um fim a tudo e se deixamos de existir não podemos ter medo ou a passaegm para algo mais e aí a curiosidade leva a melhor.
Ai que testamento!
E eu que só queria dizer que gostei muito do teu blog e que já estive toda entretida a lê-lo de uma ponta a outra...
:)

Nalinii disse...

Mortal!
Sem qualquer dúvida.
E acho que a principal razão é perder as pessoas que amo, assistir a tudo isso e saber que isso se vai repetir vezes sem conta.
Tenho medo da morte, muito. Não do facto de morrer, mas o facto de não saber como vou morrer.
Mas para todos os efeitos, acredito que a mortalidade é uma benção.